Gostava de um dia conseguir terminar todos os textos que calmamente aguardam na sua chamada pasta de rascunhos. Por vezes temos força para começar, mas nem sempre chega para acabar.
A inspiração deixa de bater á porta e as palavras bonitas fogem a sete pés.
Tenho imensos temas e sentimentos para falar que por vezes torna-se complicado fazer-lhe devidamente jus. 
Começamos, vamos escrevendo e as coisas vão saindo naturalmente. Chega a um ponto em que não encontramos as teclas certas para carregar. 
Tenho esperança que um dia todos aqueles que estão guardados tenham novamente a oportunidade de ser abertos e transformados naquilo em que idealizei. Assim o espero. Não ás "três pancadas" mas com calma, amor pela escrita e por transmitir algo a quem lê.
Porque é daí que tudo parte, pelo que transmitimos. Não o facto de escrevermos e as palavras terem um encaixe perfeito. Não adiantaria de nada se ninguém (além da própria pessoa) se identifica-se com o que estava escrito.
Em tempos fui fã de livros, textos enormes e histórias por contar. Hoje gosto da simplicidade, das poucas palavras. Tão estranho, mas faz sentido para mim.